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Para que servem as ferramentas diamantadas para vidro?
O processo de beneficiamento de vidros engloba uma série de etapas, dentre elas o corte, lapidação, perfuração e polimento do material, que são responsáveis por definir as medidas de acordo com a obra e dar acabamento às bordas, além de torná-lo mais seguro durante o seu manuseio e aumentar sua resistência contra quebras.
Todos estes passos são indispensáveis para tornar o material adequado para a comercialização e aplicação em diferentes projetos: se você é um profissional do setor, já deve ter uma noção de como cada um desses processos funcionam, mas você também conhece as ferramentas utilizadas para isso?
Como o vidro é um produto bastante rígido, as ferramentas utilizadas para moldá-lo precisam ter alto potencial abrasivo, dessa forma, o corte e acabamento são feitos com precisão sem muito esforço. As ferramentas diamantadas são ideais para essa função, pois possuem uma camada sutil de diferentes componentes (incluindo diamantes), que combinados as tornam altamente afiadas e precisas.
Quais são as ferramentas diamantadas mais utilizadas?
Essa característica é mais comum em produtos como:
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Rebolos (ou discos de corte): são utilizados principalmente nas funções de lapidação e polimento do vidro. Têm o formato de disco e normalmente são inseridos no maquinário utilizado no beneficiamento ou acoplados em ferramentas como lixadeiras e politrizes;
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Brocas: são os principais componentes responsáveis pela execução de furos no vidro e outros materiais como cerâmica. O revestimento diamantado colabora para uma perfuração mais precisa;
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Escareadores: fazem parte do processo de usinagem do vidro, com o objetivo de fazer um alargamento cônico ou cilíndrico na entrada dos furos feitos no material.
Como as ferramentas diamantadas são feitas?
Em primeiro lugar, é importante entender que as ferramentas diamantadas são compostas de uma estrutura de sustentação e de segmentos diamantados de corte. Os segmentos diamantados são pequenas pastilhas com diferentes formatos, feitas a partir de uma mistura de componentes como cobalto, tungstênio e diamantes.
Esses componentes são misturados e colocados em matrizes de grafite para depois serem levados a fornos que os elevam a altas temperaturas que promovem sua sinterização, processo no qual as partículas dos componentes adquirem mais resistência mecânica.
Depois de resfriados, os segmentos diamantados são aplicados em suas devidas estruturas, como os discos. Cada ferramenta diamantada demanda diferentes segmentos. No caso dos rebolos diamantados, por exemplo, é preciso que os segmentos se adaptem a sua curvatura e a sua espessura.
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